Cabeça de escritor


Sabe quantas palavras eu escrevo num ano? Não tenho a menor ideia. Num dia posso trabalhar na tradução para o inglês do meu livro 50 Pilotos, na redação do livro infanto-juvenil Liga da Mata, num artigo sobre concreto protendido para a revista de engenharia Téchne, no roteiro para o longa metragem Lili. E ainda tocar uns novos projetos antes de cair no sono com a cabeça zunindo tentando lidar com tantos universos diferentes que atravesso no meu caminho.

E mesmo quando não estou escrevendo, eu escrevo. Quando caminho pelas ruas do meu bairro estou planejando como serão as páginas seguintes. A vida de escritor (e jornalista) é naturalmente meio solitária. Já basta ter que dialogar com todas essas vozes dentro da minha cabeça.

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