50 filmes que marcaram minha vida (e 4 que sumiram)


Pela minha contagem, eu já assisti 2.135 filmes na minha vida. (Foram mais, eu não registrei os primeiros anos). Revendo a lista separei os 50 mais marcantes para comentar aqui no blog. E ao mesmo tempo me lembrei de alguns que ficaram meio vagos na memória e nunca mais tive a chance de rever. Não encontrei mais em VHS, DVD e que eu saiba nunca passaram na TV.


Um deles é o campeão mundial de tamanho do título, que pode ser traduzido como "A Perseguição e Assassinato de Jean-Paul Marat encenada pelos internos do Asilo de Chareton sob a Direção do Marques de Sade". Mais conhecido como Marat/Sade, era uma adaptação (de 1967) da peça de Peter Weiss, com interpretações de impacto de Patrick McGee e Glenda Jackson. Assisti várias vezes chocado pela extrema violência no antigo Cinerama de São Paulo. Sumiu.


O Homem do Rio (1964) é uma preciosidade, mais uma parceria entre o grande diretor francês Philippe de Broca e o inimitável Jean-Paul Belmondo. É a história de um parisiense que procura uma valiosa obra de arte e vem parar no Brasil. O retrato que ele fez daqui é precioso, especialmente nas cenas filmadas em Brasília, ainda em construção. E como não podia deixar de ser num filme de Brocca, tudo é muito engraçado e a aventura, alucinada. Sumiu.


Próxima Parada: Bairro Boêmio (1976), filme auto-biográfico de Paul Mazursky entre outras coisas lançou Christopher Walken para o estrelato. E fez fez de Shelley Winters a mãe judia mais neurótica da história do cinema. Sumiu.


Assisti muitas e muitas Privilégio (1967), esse filme meio panfletário sobre um grupo de rock britânico manipulado pelo governo e pela igreja. Gostaria muito de rever. Mas sumiu.

Logo mais começo a colocar aqui a lista dos 50 filmes mais marcantes da minha vida. Não espere  obviedades tipo Cidadão Kane ou obras de Bergman e Buñuel. Não tenho compromisso com intelectuais ou com padrões oficiais de "bom gosto". 

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