Ian Fleming, do começo ao fim


Oracabessa, Jamaica - Pouco antes de sair de São Paulo descobri que - finalmente! - The Life of Ian Fleming, a excelente biografia escrita por Pearson havia sido lançada em formato digital. Assim tive o privilégio de ler o livro inteiro no meu iPad num dos seus principais cenários - em GoldenEye, onde Fleming escreveu todos os livros de James Bond. (Aqui ele também recebeu o primeiro ministro britânico como hóspede, viveu sua história de amor com Anne, foi vizinho de Noël Coward, mas essas são outras histórias).


Nesse mergulho de três dias pude ver claramente as razões que me fazem identificar tanto com esse homem. Sempre levou ficção ao jornalismo e jornalismo à ficção. Estava completamente à frente do seu tempo. Seu final foi triste. Desde o começo Fleming teve a certeza que James Bond ia ser um imenso sucesso. Mas várias contingências da vida atrasaram esse sucesso por 10 anos. O momento da fama e fortuna apanhou Ian Fleming já no fim da vida, com apenas 56 anos. 


Esta foi sua opção. Fleming bebia gim como água e fumava 70 cigarros por dia. Ele não queria apenas escrever as aventuras de James Bond. Ele queria ser James Bond: "Eu devo estar pronto para viver como eu quero, sem restrições. Ou eu prefiro nem viver".

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