O tempero brasileiro de KO Durban está de volta

Arte: Benício

É impossível descrever o impacto que eu tive quando li minha primeira história de KO Durban em 1966. Eu já era fanático por livros de espionagem. Li tudo o que aparecia - todos os pockets na banca que procuravam imitar James Bond. Tinha até um espião francês chamado Francis Coplan.


No meio de toda essa oferta, eu fiquei curioso com um livrinho chamado Pânico em Berlim, volume 1. Fui até a última página e li o momento em que KO era jogado de um avião sobre uma auto-estrada alemã.Fui direto para a última frase: "Subitamente vi-me caindo (de cabeça para baixo) sobre a estrada de Hamburgo. Era uma boa estrada e eu esperava que também fosse macia".


Gamei. li todos os 42 volumes, e descobri que aquela jóia da cultura pop era escrito por um português de Copacabana chamado Helio do Soveral.  O resto é História. E graças ao milagre da digitalização, KO pode deixar de ser um livrinho embolorado e criar vida. Ele faz parte agora do acervo do Memorial Soveral. 


Mais detalhes e o link para o livro: http://memorialsoveral.blogspot.com/2011/11/ko-durban-esta-de-volta.html

Helio do Soveral

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