Thor e o japonês no universo de Stan Lee


Daqui mais ou menos uma semana sai a próxima edição da revista Alfa com o perfil que eu escrevi do meu ídolo, o escritor e roteirista Stan Lee. O timing da publicação está sendo muito bom, com a estréia mundial de Thor nos cinemas. Eu leio os quadrinhos escritos por Stan Lee desde os 10 anos de idade e assisto todos os filmes estrelados pelos super-heróis que ele criou.


Nessa linhagem, Thor não foi o que mais me agradou. (Os dois Homem de Ferro continuam no topo). Mesmo porque é um filme de difícil concepção artística. Como reproduzir a grandeza mística de Asgaard, a morada dos deuses nórdicos? Eles fizeram o possível...


Acho que foi um sinal de grandeza dos produtores chamarem o shakespeareano Kenneth Branagh para dirigir um filme de aventura com tantos efeitos especiais. (A luta entre Thor e seu irmão Odin aliás foi toda inspirada por uma peça de William Shakespeare, Henrique V). E a presença de Anthony Hopkins como Odin só acrescentou qualidade ao filme. Gostei das cenas de ação, especialmente com os sinistros Gigantes do Gelo. O único detalhe que achei difícil de engolir foi a presença de um personagem japonês (Hogun) entre os deuses nórdicos. Existe também um negro (Heimdall), mas ele é mais facilmente explicável segundo a mitologia criada por Stan Lee. 


Com seus problemas (e inevitáveis clichês), Thor é um grande espetáculo de som e luzes. Especialmente numa sala IMAX.

Comentários

Claudio disse…
adorava Thor na adolescencia, estou louco p ver

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