Um quadrinho por vez

Quando eu estudava jornalismo na FAAP, já era um fanático por quadrinhos. Mas tinha outra concepção da linguagem. Eu pensava: por que histórias em quadrinhos tinham que caber em páginas? Comecei então um projeto maluco para a época: peguei uma longa história do Asterix, desmontei o livro e coloquei meu paciente amigo Gilberto Epstein para fotografar o álbum, quadrinho por quadrinho, em slides. Isso na década de 1980.
Tenho pensado nesse inacabado projeto agora que felizmente estamos finalmente ultrapassando a era do papel. Hoje baixei o aplicativo da Marvel para celular, e o que eu sonhei há 30 anos está acontecendo. Li um homem Aranha quadrinho por quadrinho, dando zoom nas partes mais interessantes. É bom ver a humanidade seguir em frente.

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