Meu Spica

Estou escrevendo sobre o futuro do rádio no Brasil para minha coluna na Época. Eu gosto muito de rádio. Meu pai trabalhou em rádio, e o pai do meu pai também. E eu não escapei ao destino hereditário.

Aproveitei para lembrar do meu primeiro rádio, um Spica igual a esse aí de cima. Tinha a mesma capa marron, só que era cinzento por baixo. Foi num Spica como esse que eu escapava dos horrores da pré-adolescência. Nele eu ouvia minhas notícias, acompanhava jogos de futebol e conhecia as delícias do jazz. Um radinho mono, com dois botões. Meu Rosebud.

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